O meu telefonema com Marcelo Rebelo de Sousa

–  Allô, Allô, é o Sr. Presidente?

–  Sim, sim, quem fala?

–  Desculpe-me Sr.Presidente, mas estava com medo que com este bom tempo ainda estivesse a banhos.

–  Não, por acaso estava agora a combinar uma almoçarada com uns pescadores meus amigos, mas quem fala?

 – Excelência, eu sou um mero sócio do Sporting Clube de Portugal, e estou a ligar-lhe porque estou verdadeiramente preocupado, pois mesmo aí nas suas barbas, um jovem membro da claque Juve Leo, foi barbaramente agredido e esfaqueado, pelos tais jovens sem nome, e V. Exa ainda nada disse.

– pssss

–  Aliás, se me permite, como se tem mantido silencioso  quanto à enorme corrupção que vai grassando por cá.

– Isso dá vontade de perguntar, o que é que o cú tem que ver com as calças?

– Pois é Sr. Presidente, é precisamente isso, estão sempre perto e um cobre o outro, e o cheiro é por vezes nauseabundo.

– Será que você sabe com quem está a falar?

– Sim, sim, e V. Excelência desculpar-me-á o modo desabrido como falo, mas como foi tão lesto a insurgir-se contra o que considerou de terrorismo no ataque a Alcochete, agora todos nós estranhamos que nos seus inúmeros comícios com o povo, estes ataques não façam parte do seu menú.

– E acha que não foi um acto hediondo e …

– Sim, sim Excelência, um acto hediondo, mas de banditismo e não de terrorismo, mas creio que V. Excelência saberá bem melhor que nós, qual é a interpretação actual de terrorismo e o ónus da palavra, independentemente do ovo da mesma.

– Bem, bem, e já reclamou com outros?

– Creio que V. Exa se refere ao presidente da Assembleia da República, sim, vou tentar de seguida, mas …

– Meu caro sócio do Sporting, acho que deveria começar pelo presidente do seu clube.

– Excelência, com esse é impossível, porque ele não pode ouvir falar da Juve Leo, mas fico na expectativa do que o presidente de todos os portugueses possa fazer.

– Vou ver o que se passa, adeus e até depois.

EU e o OUTRO T05.20~Ep.03

QUANTO MAIS CRESCE O NOSSO CONHECIMENTO, MAIOR É A NOSSA RESPONSABILIDADE

Quando as palavras não têm significado, e são como os horizontes que o cego não vê

o OUTRO: Que achaste da entrevista, na 11, a Frederico Varandas, o actual presidente do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL?

EU: Uma entrevista cheia de furos, com perguntas sem resposta e questões por colocar.

o OUTRO: Era para ser uma entrevista para Frederico Varandas poder prestar esclarecimentos quanto à dita visão estratégica.

EU: Visão estratégica para as 10 jornadas que faltam ou para o futuro próximo? Se o colocar-se completamente nas mãos dum treinador é uma visão estratégica, então estamos entendidos. Mas deixa-me elencar outros aspectos que só evidenciam um desnorte completo e uma ausência de uma verdadeira estratégia.

1-A visão de futuro, como foi com Marcel Keizer, com a humilhação e despudor da sua despensa, ou com os “flops” dos 4 seguintes treinadores, oferece muito pouco de credibilidade.

2-Ficou por esclarecer se a contratação de Rubem Amorim foi objecto de um acordo com pagamento em 2 prestações ou se foi exercida a cláusula de rescisão.

3-Se a contratação de treinadores, como o treinador da equipa B, estiverem na única dependência do treinador principal é um mau presságio, especialmente com a incerteza que se vive com o futuro do clube. E a alusão a João Pereira é uma aberração duma visão estratégica, porque sendo verdade que a pessoa em si me merece respeito, há que assumir que a função obriga a algum conhecimento e experiência e o dito não tem c.v. que possa oferecer um exigível mínimo de garantia.

4-E também devo dizer que a inclusão e uma equipa B, onde como se ouviu, ainda nem existe qualquer rascunho de projecto, sem jogadores, sem estrutura de apoio, só podemos dizer que é hilariante, não obstante eu ser a 100% a favor da sua existência. O HABITUAL TRABALHO DE JOELHO.

  • A-“Flop” no protocolo estabelecido e apregoado com o Manchester City, numa questão que ficou por colocar.
  • B-Não foi esclarecedor quanto aos reveses de contratações, como Jesé, Fernando, Bolasi, onde se podiam poupar os milhões que eram bem precisos, até porque sendo último o melhor, só evidenciou o subtrair de outras oportunidades, e o primeiro foi a aposta num muito controverso ponta-de-lança que não veio acrescentar nada. Se isto é uma boa gestão financeira, então vou ali e já venho.
  • C-Não respondeu à pergunta, de onde ia arranjar €M20 para as modalidades, de que os sportinguistas não prescindem.
  • D-E refugiou-se na prática da sua habitual oratória, no muito que fez em termos financeiros, sem ter em linha de conta que:
  • a-A poupança em salários se dever essencialmente ao facto dos salários mais elevados serem dos jogadores que rescindiram e saíram fora de qualquer gestão financeira.
  • b-As dispensas desastradas de jogadores que sendo vendidos poderiam render alguns cobres provavelmente mais importantes do que seriam os respectivos salários, e isto numa errática para não dizer ausente, política de valorização.
  • c-As entradas de capital nas vendas de jogadores que poderiam consubstanciar o eventual receio desses jogadores perderem a causa em sede de justiça, e de empréstimos, além do facto de nenhum desses jogadores ser o resultado de anos de trabalho, que não da sua atribuição.
  • d-Ter liquidado muitas dívidas com dinheiro da NÓS, num muito bom acordo televisivo que “nem cheirou”.
  • e-O grande (?) negócio de Bruno Fernandes não foi resultado da sua contratação, assim como não foi a respectiva valorização.

5-Nunca ter assumido uma política de real valorização dos activos leoninos, sendo que dos actuais 6 promovidos à equipa principal, só um é da sua responsabilidade, Matheus Nunes.

6-A intranquilidade e divisão que se vive no clube e a visão de estrabismo quanto às claques, onde nem foi questionado.

7-Mesmo que assinalando projectos positivos como a formação, a provável equipa B, a redução do campeonato para 16 equipas, a centralização dos direitos televisivos, tudo isto soou a mais do mesmo, i.e. o mesmo que tem sido nos 18 meses de vida da sua Direção. Bla, bla, bla,..

8-E quando no fim parecia ter uma boa hipótese de dizer algo de louvável nas 6 semanas que viveu no combate ao Covid-19, espalhou-se no agradecimento que deveria ser para quem esteve ao seu lado no hospital militar, mas onde preferiu reverte-lo para os seus “jovens” colegas de Direção.

o OUTRO: Upssss!

EU: Tantas certezas absolutas (?) num mar de tiros no escuro e furos na exposição de intenções. E mais não digo!

An America in tears

It would be expected, but so bad … in the most powerful country?

What we can see is the petulance of men who are not leaders, and who have the impudence to spend the time making promises and giving so little to save and protect.

The blindness, arrogance and the lies of the “better days are coming soon”, are daily words that fly in the wind and encourage men with clay feet that live on the naivety of many, and are fated for a future judgment that history will tell. Taking care of their own is a liability of a real leadership.

As many others say, much more could have been done and much better.

And the most likely outcome is that not only America but the world, will still have to endure much much more, indeed,

EU e o OUTRO T05.20~Ep.02

QUANTO MAIS CRESCE O NOSSO CONHECIMENTO, MAIOR É A NOSSA RESPONSABILIDADE

Em defesa de Heine Allemagne na sua reclamação contra a FIFA. SPUNI, o spray que se discute.

o OUTRO: Outra vez?

EU: Está para ser decidido em tribunal a disputa legal entre os autores principais que inventaram o spray de demarcação de faltas pelos árbitros, nos campos de futebol, e a FIFA que na minha opinião “usurpou” e abusou da sua utilização.

o OUTRO: Estavas no ovo deste spray na Europa?

EU: Ao tempo, no ano de 2002, estabeleci uma parceria entre a minha empresa e os responsáveis brasileiros, incluindo o seu inventor, na comercialização do spray, então denominado de SPUNI, para os representar na sua venda em Portugal. E posso em favor de Heine Allemagne, testemunhar que o último foi na minha interpretação dos factos o responsável pela introdução do “spray” no mercado do futebol.

Para sua credibilidade ainda retenho muita da documentação relevante e necessária, que me foi apresentada.

Este mesmo spray foi ao tempo projectado para a sua implementação, pela FPF nos campeonatos nacionais. Do facto, posso não só eu próprio testemunhá-lo, como também o jornal Expresso, que há data entrevistou Heine Allemagne, na presença do signatário.

Aliás esta tentativa não passou disso mesmo porque à altura, a FPF, na pessoa de G. Madaíl, refugiando-se em conceitos da FIFA, não autorizou a utilização do chamado SPUNI nos relvados portugueses, apesar de ainda ter sido ensaiado por alguns árbitros, nos quais entre outros incluo Pedro Proença, num Torneio Internacional de Futebol Infantil da Pontinha, e também por Jorge Coroado num jogo treino no estádio do Restelo.

Para maior evidência posso quando necessário incluir fotos com o inventor e o percursor da ideia, além de alguns dos meus parceiros, no velho estádio de Alvalade.

Sou conhecedor e testemunha da experiência portuguesa e tenho mesmo na minha posse, cópias de cartas enviadas à FPF e a árbitros, e que me dão o direito de fazer eco a favor da reclamação dos ditos brasileiros.

o OUTRO: !!!?

EU e o OUTRO T05.20~Ep.01

QUANTO MAIS CRESCE O NOSSO CONHECIMENTO, MAIOR É A NOSSA RESPONSABILIDADE

As pequenas coisas são por vezes as mais importantes

o OUTRO: E após o Código de Conduta preconizado pela DGS com o contributo da FPF, parece-me ser tempo de dizer algo.

EU: E fundamentalmente, também após a resposta de atletas que parecem bem saber o que aí vem e o que querem.

o OUTRO: Sim, sim, diz lá.

EU: Não me arrogo como o dono da verdade, mas confesso o meu desapontamento pelas condições criadas. Prevê-se um futebol, desvirtuado da sua essência e com múltiplas regras que destorcem a verdade da competição, e onde os jogadores muito provavelmente, se vão sentir como que perdidos. E as paixões do futebol quando ficam em casa, só podem contribuir para um mau futuro, mesmo para esta indústria que na sua voracidade só se pode prejudicar. E pergunto o que sucede quando os jogadores que estando contagiados estão assintomáticos?

Quanto às respostas de alguns atletas, compreendo-a na íntegra, pois é óbvio que ou este Código está mal redigido ou não quiseram entender o que escreveram. Isto de se atribuírem responsabilidades aos jogadores pelas consequências clínicas da doença e do risco para a Saúde Pública, sem um critério bem definido, é logo de início uma aberração. Principalmente quando se desconhece a força dum inimigo invisível que é evasivo e mutante.

o OUTRO: Mas porquê?

o OUTRO: As boas vontades podem não servir o bom senso que é requerido. A minha opinião é de que esta DGS ou não sabe o que faz ou não sabe o que diz, e a FPF não deve saber onde se está a meter! O que se vê é um idiótico Min. da Saúde com a sua participante, DGS, a lavarem as mãos como Pilatos, só para que a indústria funcione.

EU: Mais?

O OUTRO: Um código de Conduta onde as incongruências são por demais evidentes e contrariam em muitas situações os condicionalismos para uma verdadeira prática desportiva de futebol, além de que obrigam os familiares dos intervenientes desportivos ao cumprimento de obrigações que são verdadeiramente contraditórias às do cidadão comum.

Pelo que se infere os jogadores estão obrigados a ficar nos seus domicílios e ão nos clubes, e eu pergunto qual é a monitorização que os responsáveis dos clubes fazem sobre os jogadores?

o OUTRO: Upssss!

EU: Uma trapalhada dum futebol que quer andar sem ter pernas! E mais não digo, excepto no que tenho insistido e para o que tenho aqui, alarmado as entidades competentes, i.e. O INÍCIO DO FUTEBOL PARA AGORA, E SEM QUAISQUER GARANTIAS DA SAÚDE DOS INTERVENIENTES, É UM ERRO COLOSSAL QUE PODE TRAZER MUITOS “AMARGOS DE BOCA.