EU e o OUTRO T06.20~Ep.6

A VERDADE QUANDO FANTASIADA PODE SER UM PASSO PARA O ABISMO

Perder ou ganhar tudo é futebol, mas é preferível ganhar.

o OUTRO: Vamos falar da ida a um Restelo improvisado? Do Belenenses vs Sporting.

EU: Vamos a isso, e começarei por dizer que uma andorinha não faz a primavera, e era de admitir que aquela deslumbrante 1ª parte contra o Tondela, servisse para abrir o apetite, mas a fome vai continuar até chegarmos aos grandes confrontos.

o OUTRO: Também quero ver.

EU: Um jogo a começar mal e com o inesperado passe errado do nosso miúdo Eduardo Quaresma, numa verdadeira pressão alta dos opositores, mas com uma boa resposta das nossas cores, e com um seguro Coates a dar o mote para melhores momentos.

Wendel esteve bem, mas na minha opinião assusta-me quando começa nas suas voltinhas e dá as costas ao adversário perdendo a visão da sua rectaguarda. Jovane bem, mas sem o preciosismo de anteriores prestações e com um magnifico golo. Eduardo Quaresma abaixo do que se esperava, e todos os outros a um razoável nível que deu para ganhar. Max a permitir um golo sem que se lhe possa apontar a culpa, e direi mesmo que foi classe do adversário. De resto esteve bem e gosto de vê-lo segurar as bolas altas. E eventualmente contra muitas opiniões, Sporar foi o meu melhor jogador. A ganhar quase todos lances de bola alta, rápido a acometer sobre a bola, a ser dinâmica na discussão das bolas permitindo que outros ficassem livres para soluções de golo como ocorreram, e até conseguindo “cavar” um penalti que existiu. A crescer a olhos vistos.

o OUTRO: E o treinador?

EU: Continua no paraíso, e tem ganho como se pretende, mas veremos quando começar verdadeiramente a doer. Tenho pena que Rúben Amorim não tenha tido a ousadia de apostar em Gonçalo Inácio no lugar de central esquerdo. É um jovem dinâmico, com elevada técnica, boa compleição física, e bom pé esquerdo como se requer para a função, além de ser conhecedor dos terrenos da esquerda, mas tenho que dar o benefício da dúvida ao técnico, esperando que a oportunidade se concretize a curto espaço de tempo.

o OUTRO: E o árbitro?

EU: Olha, uma agradável surpresa, e nos lances mais importantes foi justamente  favorável ao Sporting, e este é um comportam que contrasta com os seus colegas da arbitragem. Esteve sempre bem e teve lances de corajosa e difícil análise, e…

o OUTRO: E…?

EU: E o Petit voltou a ser petit. Mas que erros é que aponta ao árbitro? Esta do “não vou falar de arbitragem”, vindo de quem vem, é de gargalhar até mais não poder!

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EU e o OUTRO T06.20~Ep.05

MATHIEU, um ADEUS que só é por agora.

o OUTRO: Tentei falar-te mas não consegui.

EU: A Altice/PT deixou-me “incomunicado” durante quase uma semana. O que era para se reparado em 48horas, demorou 5 dias. Das tais coisas em que Portugal é fértil.

o OUTRO: Mas já está tudo OK?

EU: Vamos ver até quando, e indo ao que interessa pretendo aqui prestar a minha homenagem a MATHIEU nas palavras sinceras e agradecidas em como o vejo.

o OUTRO: Diz.

o OUTRO: Só para um grande ADEUS ao nosso grande jogador. Um ADEUS sabendo que os incontornáveis da vida podem vir a qualquer momento. Um jogador que deixa um rastro de enorme simpatia, como um personagem que nos deu sempre grande confiança pelas suas mui eficientes prestações. Homem de poucas palavras, mas de grandes feitos e que vai deixar grandes saudades.

o OUTRO: Corroboro a 100%.

EU: E esperemos que o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, lhe faça a devida homenagem.

EU e o OUTRO T06.20~Ep.04

A VERDADE QUANDO FANTASIADA PODE SER UM PASSO PARA O ABISMO

Amor é fogo que arde sem se ver.

o OUTRO: O nosso grande amor ao Sporting. E cá estamos novamente. Desta feita para falarmos do último jogo com o Tondela.

EU: Uma meia noite de fadas.

o OUTRO: E meia noite sem ser meia-noite.

EU: Isso mesmo.  Foi bonito de se ver uma 1ª parte, em que o Sporting evidenciou dinamismo, agressividade positiva, classe técnico-táctica, e beleza de movimentos. 45’ de encanto, e a envergonhar o futebol dos dois actuais candidatos ao título.

Foi uma primeira parte em que as fadas estiveram a cantar, e nós a ouvir.

o OUTRO: Diferente, na 2ª parte.

EU: No segundo tempo, vimos um Sporting que apesar de alguns bons lances, quis dar a iniciativa ao adversário limitando-se a embalar-nos para o sonho da meia-noite que se aproximava. Vários penáltis por assinalar e a ressaca de 45’ de esforço e entusiasmo, na realidade dum Sporting como há muito não se via.

Rubem Amorim a sair-se bem e a corresponder aos votos de realidades frutuosas num futuro próximo. Finalmente um treinador com personalidade que parece saber o que quer, e a apostar na juventude que temos e que é muita e boa. E este resultado não abona à estrutura que vamos tendo e que não soube impor-se a treinadores menos assertivos.

o OUTRO: E o jogo, e os jogadores?

EU: Gostei, e gostei muito. Jovane está com maior musculação, apresenta uma dinâmica e confiança que o tem alcandorado a “senhor do jogo”, e Wendel a sentir-se bem apoiado na construção do jogo.

Coates na posição correcta e a dominar, e sempre bem sustentado por dois enormes companheiros, o menos jovem Mathieu e o muito jovem Eduardo Quaresma. Plata a mostrar que Vietto não o deve preocupar. Sporar muito mais mexido e a incorporar-se bem com o resto do grupo.

Um jogo em que é difícil apontar o dedo a qualquer exibição menos conseguida, antes pelo contrário, mas Matheus Nunes não faz melhor que Battaglia, parecendo denotar algumas deficiências para aquela posição. Nuno Mendes, muito bem, mas a precisar de ter maior concentração nos lances dentro da sua área (causa-me calafrios, a impetuosidade como aborda certos lances, que podem resultar em penálti), e Ristovski a entrar mal e a pedir mais jogo (se tiver oportunidade para isso, o que será difícil), mas vamos a todos, dar tempo ao tempo e a ver o que o tempo traz.

E pergunto-me, se Vietto quando voltar, vai conseguir tirar o lugar a algum destes miúdos.

E ainda temos um Gonçalo Inácio, a minha aposta para a necessidade de substituir Mathieu, e a promessa Joelson que está pronto para brilhar, o que já teria acontecido, se houvesse uma estrutura como seria de esperar.

o OUTRO: E o árbitro?

EU: O habitual. Um árbitro desastrado ao nível de muitos outros, que já nos habituaram, a nós sportinguistas e no oposto ao nosso adversário ali do lado, a em caso de dúvida sermos habitualmente prejudicados. Mas o pior é quando em lances de realidade incontestável o erro persiste. 3 a 4 penaltis por assinalar, são demasiados erros!

E contrariamente ao que sucede com outros (quem serão?), um VAR a fazer eco aos despropósitos do árbitro.

Elas não matam, e o Sporting nunca morrerá, mas moem.

EU e o OUTRO T06.20~Ep.04

A VERDADE QUANDO FANTASIADA PODE SER UM PASSO PARA O ABISMO

Amor é fogo que arde sem se ver.

o OUTRO: O nosso grande amor ao Sporting. E cá estamos novamente. Desta feita para falarmos do último jogo com o Tondela.

EU: Uma meia noite de fadas.

o OUTRO: E meia noite sem ser meia-noite.

EU: Isso mesmo.  Foi bonito de se ver uma 1ª parte, em que o Sporting evidenciou dinamismo, agressividade positiva, classe técnico-táctica, e beleza de movimentos. 45’ de encanto, e a envergonhar o futebol dos dois actuais candidatos ao título. Foi uma primeira parte em que as fadas estiveram a cantar, e nós a ouvir.

o OUTRO: Diferente, na 2ª parte.

EU: No segundo tempo, vimos um Sporting que apesar de alguns bons lances, quis dar a iniciativa ao adversário limitando-se a embalar-nos para o sonho da meia-noite que se aproximava. Vários penáltis por assinalar e a ressaca de 45’ de esforço e entusiasmo, na realidade dum Sporting como há muito não se via.

Rubem Amorim a sair-se bem e a corresponder aos votos de realidades frutuosas num futuro próximo. Finalmente um treinador com personalidade que parece saber o que quer, e a apostar na juventude que temos e que é muita e boa. E este resultado não abona à estrutura que vamos tendo e que não soube impor-se a treinadores menos assertivos.

o OUTRO: E o jogo, e os jogadores?

EU: Gostei, e gostei muito. Jovane está com maior musculação, apresenta uma dinâmica e confiança que o tem alcandorado a “senhor do jogo”, e Wendel a sentir-se bem apoiado na construção do jogo.

Coates na posição correcta e a dominar, e sempre bem sustentado por dois enormes companheiros, o menos jovem Mathieu e o muito jovem Eduardo Quaresma. Plata a mostrar que Vietto não o deve preocupar. Sporar muito mais mexido e a incorporar-se bem com o resto do grupo.

Um jogo em que é difícil apontar o dedo a qualquer exibição menos conseguida, antes pelo contrário, mas Matheus Nunes não faz melhor que Battaglia, parecendo denotar algumas deficiências para aquela posição. Nuno Mendes, muito bem, mas a precisar de ter maior concentração nos lances dentro da sua área (causa-me calafrios, a impetuosidade como aborda certos lances, que podem resultar em penálti), e Ristovski a entrar mal e a pedir mais jogo (se tiver oportunidade para isso, o que será difícil), mas vamos a todos, dar tempo ao tempo e a ver o que o tempo traz. E pergunto-me, se Vietto quando voltar, vai conseguir tirar o lugar a algum destes miúdos.

E ainda temos um Gonçalo Inácio, a minha aposta para a necessidade de substituir Mathieu, e a promessa Joelson que está pronto para brilhar, o que já teria acontecido, se houvesse uma estrutura como seria de esperar.

o OUTRO: E o árbitro?

EU: O habitual. Um árbitro desastrado ao nível de muitos outros, que já nos habituaram, a nós sportinguistas e no oposto ao nosso adversário ali do lado, a em caso de dúvida sermos habitualmente prejudicados. Mas o pior é quando em lances de realidade incontestável o erro persiste. 3 a 4 penaltis por assinalar, são demasiados erros!

E contrariamente ao que sucede com outros (quem serão?), um VAR a fazer eco aos despropósitos do árbitro.

Elas não matam, e o Sporting nunca morrerá, mas moem.

EU e o OUTRO T06.20~Ep.03

A VERDADE QUANDO FANTASIADA PODE SER UM PASSO PARA O ABISMO

Com a verdade me iludes e com a mentira me enganas

o OUTRO: Então, vamos ao jogo com o Paços de Ferreira?

EU: Sim, vamos ao jogo, com o Paços. E cá temos a tal Media a dizer que foi um grande jogo, e mais isto e mais aquilo, mas para mim Rubem Amorim tem que demonstrar mais do que seja o apoio a jovens de muita qualidade que, fosse eu voz que se ouvisse há mais tempo já estariam no poleiro.

Temos um muito jovem guarda-redes que muito bem se redimiu do lapso de Guimarães. Max, esteve grande e a fazer esquecer as qualidades de outro que nos atraiçoou pela sua ambição e incapacidade de verdadeira e séria liderança. Um enorme E. Quaresma que não é menos do que se previa na posição de central, apesar de eu lhe augurar um futuro mais espectacular a jogar a trinco. Um Coates que foi senhor e parte integrante do sucesso, e um Jovane Cabral que entusiasmou e parece cada dia melhor. Com mais determinação e mais força, enfim a crescer a olhos vistos. E li hoje num diário desportivo que a SAD do Sporting pede 15M€ por este jovem! A ser verdade, é mais um sinal de desgoverno desta estrutura. Quando ainda se está no refogado já as bocas se abrem à beira do tacho.

Acuña vitima de uma constante provocação e agressividade desnecessária, e permitida por um árbitro muito incapaz.

E a entrada de Eduardo é um disparate de todo o tamanho.

E já agora, digo que numa de juventude preferiria o Gonçalo Inácio a central esquerdo do que a inovação Borja.

No resto, mais do mesmo, em que estamos todo o jogo a sofrer e a esperar que os deuses nos protejam.

E continuo à espera de outros como Joelson e etc.

E análise ao treinador prolonga-se para o próximo jogo, com o Tondela…em Alvalade.

E independentemente da mensagem que quisesse dar, R. Amorim não deveria na praça pública, desqualificar o Mathieu, por quem confesso que tenho grande apreço. São coisas de balneário, que se ocorressem com outra gente teriam outro tratamento da Media!

E este é o tempo de Varandas poder respirar um pouco mais, e com uma estrelinha lá em cima que até deu para ver o Braga perder em casa.

o OUTRO: E estamos com os mesmos pontos, mas atrás do Braga.

EU: Sim estamos, e estamos não pela goal-average, mas pelos dois jogos entre os dois clubes, que já se jogaram. Não cometamos os mesmos erros de alguns comentadores, quando na semana passada julgavam o caso do Porto e Benfica. Sendo o regulamento omisso para esta situação, será uma boa decisão, o descartarmos a hipótese da diferença de golos metidos e sofridos no campeonato, mas contabilizarmos exclusiva e unicamente os jogos entre as duas equipas, se tiverem ocorrido, e se possível (poderiam ficar empatados). E neste caso, o Braga ficaria à nossa frente, como o Porto ficaria à frente do Benfica. Esta, a melhor decisão, pois na outra hipótese, um clube já poderia ter ganho a outra por 10 a 0, e o outro clube ainda nem ter jogado com esse perdedor, o que desequilibrava a equação.

o OUTRO: E, e, e?

EU: E por hoje é tudo.

EU e o OUTRO T06.20~Ep.02

A VERDADE QUANDO FANTASIADA PODE SER UM PASSO PARA O ABISMO

As nuvens escondem o sol, como a mentira esconde a verdade.

o OUTRO: Olá, “Long time, no see”

EU: E até posso dizer que há muito por dizer, e o difícil é saber por onde começar.

o OUTRO: Bem podes desbobinar.

EU: E no princípio que podia ser no fim, pergunto porque será que alguns sectores da nossa comunicação social têm tentado começar a pintar de verde as pedras lançadas contra o autocarro do Benfica?

E porque será que muitos desbocados quando de Alcochete, se recolhem agora quando do ataque ao autocarro encarnado, no silêncio da vergonha?

E porque será que Leonel Pontes que até tinha sido promovido (?) à equipa principal foi agora dispensado, dando razão ao meu alerta de então, do que é um exemplo do “princípio de Peters”? Mais uma facada nas costas dum treinador, perpetrado por uma estrutura perdida no tempo e no espaço. Uma baderna dum futebol que até já está transformado pelas exigências dum inimigo que se esconde e ataca com virulência.

o OUTRO: Não queres passar ao futebol dentro das quatro linhas?

EU: Meu caro, tudo isto se reduz ao futebol dentro das quatro linhas. E persisto nas minhas convicções e nas minhas teimosias. Temos um Covid-19 que na sua essência e violência até parece ter o lado bom de favorecer a natureza e até outras mais coisas.

É isso mesmo, proporciona um sistema de forças que parece favorecer os mais fracos e que não abona e abana o tal Benfica que sempre parece estar acima da lei.

Um público ausente que beneficia os que não têm GOA ou maiores claques de apoio, e por tal razão temos pequenos que são maiores e grandes que menores.

E temos uma Media que, com medo do retorno de BdC ou não, se mostra bem favorável a um F. Varandas, e como é habitual quando o Sporting não incomoda, se mostra indulgente para com o clube, em especial quando este está com menos de uma dezena e meia de pontos. A vergonha habitual numa Media que é contorcionista num circo de conquista de audiências e leitores.

E são aqueles que BdC considerou como avençados ou ao serviço de outros interesses, que agora mais fabricam e reivindicam o apoio a F. Varandas, como se o clube fosse deles e não dos sócios.

o OUTRO: E?

EU: E, não gostaria de deixar passar em branco o facto de apesar de existir quem não desculpe B. Fernandes, por considerarem como traidor ao nosso Sporting com a sua inicial rescisão com o clube, eu não alinho pelo mesmo diapasão e depois do seu frontal e esclarecido retorno, e bem evidente dedicação ao clube considero-o como um exemplo de verdadeiro sportinguista, líder, grande capitão, enorme jogador e homem de respeito.

E pergunto aos meus colegas de verdadeiro amor leonino, se alguma vez viram um jogador que apesar de afastado pela inevitável força do capital, continuar atento e abraçado a este clube chegando a repetidamente incentivar aqueles que com ele querem aprender a serem leões.

E estes, são factos que deveriam ser bem evidenciados pela dita comunicação social, que parece só ter olhos para o que é encarnado.

E lamento que a TVI se satisfaça com a presença dum comentador desportivo que gosta de cavalgar na sua vaidade e falar com muita assertividade, mas com enorme desacerto. Sempre a desdizer-se, mas a falar como se fosse o dono da verdade e o ovo da notícia. Que grande mentira, mas infelizmente os seus colegas de painel a quem reconheço algumas qualidades parecem gostar de navegar das águas da subserviência a este comentador (?)!

o OUTRO: E quanto ao jogo com o Paços?

EU: Fica para o próximo episódio, que até pode ser já a seguir.

EU e o OUTRO T06.20~Ep.01

A VERDADE QUANDO FANTASIADA PODE SER UM PASSO PARA O ABISMO

Olhos que vêm e olhos que não querem ver

o OUTRO: Pelos vistos, ultimamente tens andado escondido.

EU: Este Covid-19 dá para muito mais que assustar. E no futebol, sei bem que temos que viver com esta realidade, mas este tipo de futebol agora assumido, é uma falsidade à verdadeira competição. E direi que estamos em presença de uma fantochada que está a querer servir certo capital, sem querer servir o futebol.

o OUTRO: E então?

EU: Então, continuo a dizer que esta urgência de se correrem riscos, é um perigo à saúde dos atletas e de todos os outros que estão por proximidade ligados a esta indústria, e temos sempre o risco que é inerente aos portugueses, i.e. o passarmos do 8 ao 80 ou vice-versa sem nunca acertarmos com o 44!

o OUTRO: Que sugeririas?

EU: Há que repensar o futebol e ter a coragem de o reinventar. Sim, reinventar o futebol em conformidade com estas novas realidades. Isto é importante e urgente.

o OUTRO: Mudando de assunto, que achas do discurso de Pinto da Costa quanto a Rui Moreira?

EU: É mais um discurso de agradecimento ao presidente da Câmara do Porto, numa relação política futebol que deploro, e onde o presidente portista não tinha medo de perder, mas tinha a consciência de que com R. Moreira na corrida seria o seu mandato mais enfraquecido.

o OUTRO: E quanto à demissão de Luis Nazaré da MAG do Benfica?

EU: O mesmo de sempre, em que o presidente do Benfica é o senhor, quero, posso, e mando. À boa maneira benfiquista.

o OUTRO: E quanto ao nosso Sporting, com a absolvição de todas as acusações a Bruno de Carvalho?

EU: Começo por ressalvar que BdC não foi só ilibado, como foi sugerido como inocente pelo próprio Ministério Público, e isto é muito importante. Depois há que assumir que houve um erro clamoroso deste Ministério, que prejudicou de várias maneiras os arguidos agora inocentados. E por fim contra a maioria dos arautos da verdade, entendo que BdC, mesmo tendo cometidos erros de vária ordem e mesmo de ordem jurídica, tudo isso foi consequência dos momentos de aviltamento que sofreu após o ataque de banditismo a Alcochete, chegando os mesmo a vir de altos magistrados do Estado. Criou-se um estado de espírito que foi como que inflamado e virulento com contágio permanente, mas atenção que finalmente houve quem soubesse fazer a diferença entre este acto banditismo e o verdadeiro terrorismo, aliás como sempre ressalvei.

E por fim, se como sócio do SPORTING me for dada a oportunidade de votar sobre o retorno de BdC à qualidade de sócio, fá-lo-ei com a mesma convicção com que votei contra a sua expulsão. Quanto ao votar na sua eventual candidatura à presidência, isso seria tema de análise no momento, mas confesso que BdC não parece ter aprendido com os erros passado. Erros que assumiu e que foram bem visíveis, mas continua com a mesma voragem da palavra, indispondo todos os seus interlocutores e parecendo não pensar em reconquistar o passado e repensar o futuro.

o OUTRO: E tens mais qualquer outra coisa a acrescentar?

EU: F. Varandas continua com enorme despudor, a querer beneficiar do trabalho de outros, e com pouca obra feita. Esta, mesmo que muito pouca, existe, mas não apaga o seu fraquíssimo desempenho.

E por último aproveito para elogiar a atitude do director da PJ que teve a coragem e grande sensatez de considerar a acção de Rui Pinto como importante e necessária para controlar a desmedida e criminosa ambição de alguns personagens e entidades da cena nacional. Finalmente alguém que parece ter os olhos abertos para a realidade portuguesa.

O meu telefonema com Marcelo Rebelo de Sousa

–  Allô, Allô, é o Sr. Presidente?

–  Sim, sim, quem fala?

–  Desculpe-me Sr.Presidente, mas estava com medo que com este bom tempo ainda estivesse a banhos.

–  Não, por acaso estava agora a combinar uma almoçarada com uns pescadores meus amigos, mas quem fala?

 – Excelência, eu sou um mero sócio do Sporting Clube de Portugal, e estou a ligar-lhe porque estou verdadeiramente preocupado, pois mesmo aí nas suas barbas, um jovem membro da claque Juve Leo, foi barbaramente agredido e esfaqueado, pelos tais jovens sem nome, e V. Exa ainda nada disse.

– pssss

–  Aliás, se me permite, como se tem mantido silencioso  quanto à enorme corrupção que vai grassando por cá.

– Isso dá vontade de perguntar, o que é que o cú tem que ver com as calças?

– Pois é Sr. Presidente, é precisamente isso, estão sempre perto e um cobre o outro, e o cheiro é por vezes nauseabundo.

– Será que você sabe com quem está a falar?

– Sim, sim, e V. Excelência desculpar-me-á o modo desabrido como falo, mas como foi tão lesto a insurgir-se contra o que considerou de terrorismo no ataque a Alcochete, agora todos nós estranhamos que nos seus inúmeros comícios com o povo, estes ataques não façam parte do seu menú.

– E acha que não foi um acto hediondo e …

– Sim, sim Excelência, um acto hediondo, mas de banditismo e não de terrorismo, mas creio que V. Excelência saberá bem melhor que nós, qual é a interpretação actual de terrorismo e o ónus da palavra, independentemente do ovo da mesma.

– Bem, bem, e já reclamou com outros?

– Creio que V. Exa se refere ao presidente da Assembleia da República, sim, vou tentar de seguida, mas …

– Meu caro sócio do Sporting, acho que deveria começar pelo presidente do seu clube.

– Excelência, com esse é impossível, porque ele não pode ouvir falar da Juve Leo, mas fico na expectativa do que o presidente de todos os portugueses possa fazer.

– Vou ver o que se passa, adeus e até depois.

EU e o OUTRO T05.20~Ep.03

QUANTO MAIS CRESCE O NOSSO CONHECIMENTO, MAIOR É A NOSSA RESPONSABILIDADE

Quando as palavras não têm significado, e são como os horizontes que o cego não vê

o OUTRO: Que achaste da entrevista, na 11, a Frederico Varandas, o actual presidente do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL?

EU: Uma entrevista cheia de furos, com perguntas sem resposta e questões por colocar.

o OUTRO: Era para ser uma entrevista para Frederico Varandas poder prestar esclarecimentos quanto à dita visão estratégica.

EU: Visão estratégica para as 10 jornadas que faltam ou para o futuro próximo? Se o colocar-se completamente nas mãos dum treinador é uma visão estratégica, então estamos entendidos. Mas deixa-me elencar outros aspectos que só evidenciam um desnorte completo e uma ausência de uma verdadeira estratégia.

1-A visão de futuro, como foi com Marcel Keizer, com a humilhação e despudor da sua despensa, ou com os “flops” dos 4 seguintes treinadores, oferece muito pouco de credibilidade.

2-Ficou por esclarecer se a contratação de Rubem Amorim foi objecto de um acordo com pagamento em 2 prestações ou se foi exercida a cláusula de rescisão.

3-Se a contratação de treinadores, como o treinador da equipa B, estiverem na única dependência do treinador principal é um mau presságio, especialmente com a incerteza que se vive com o futuro do clube. E a alusão a João Pereira é uma aberração duma visão estratégica, porque sendo verdade que a pessoa em si me merece respeito, há que assumir que a função obriga a algum conhecimento e experiência e o dito não tem c.v. que possa oferecer um exigível mínimo de garantia.

4-E também devo dizer que a inclusão e uma equipa B, onde como se ouviu, ainda nem existe qualquer rascunho de projecto, sem jogadores, sem estrutura de apoio, só podemos dizer que é hilariante, não obstante eu ser a 100% a favor da sua existência. O HABITUAL TRABALHO DE JOELHO.

  • A-“Flop” no protocolo estabelecido e apregoado com o Manchester City, numa questão que ficou por colocar.
  • B-Não foi esclarecedor quanto aos reveses de contratações, como Jesé, Fernando, Bolasi, onde se podiam poupar os milhões que eram bem precisos, até porque sendo último o melhor, só evidenciou o subtrair de outras oportunidades, e o primeiro foi a aposta num muito controverso ponta-de-lança que não veio acrescentar nada. Se isto é uma boa gestão financeira, então vou ali e já venho.
  • C-Não respondeu à pergunta, de onde ia arranjar €M20 para as modalidades, de que os sportinguistas não prescindem.
  • D-E refugiou-se na prática da sua habitual oratória, no muito que fez em termos financeiros, sem ter em linha de conta que:
  • a-A poupança em salários se dever essencialmente ao facto dos salários mais elevados serem dos jogadores que rescindiram e saíram fora de qualquer gestão financeira.
  • b-As dispensas desastradas de jogadores que sendo vendidos poderiam render alguns cobres provavelmente mais importantes do que seriam os respectivos salários, e isto numa errática para não dizer ausente, política de valorização.
  • c-As entradas de capital nas vendas de jogadores que poderiam consubstanciar o eventual receio desses jogadores perderem a causa em sede de justiça, e de empréstimos, além do facto de nenhum desses jogadores ser o resultado de anos de trabalho, que não da sua atribuição.
  • d-Ter liquidado muitas dívidas com dinheiro da NÓS, num muito bom acordo televisivo que “nem cheirou”.
  • e-O grande (?) negócio de Bruno Fernandes não foi resultado da sua contratação, assim como não foi a respectiva valorização.

5-Nunca ter assumido uma política de real valorização dos activos leoninos, sendo que dos actuais 6 promovidos à equipa principal, só um é da sua responsabilidade, Matheus Nunes.

6-A intranquilidade e divisão que se vive no clube e a visão de estrabismo quanto às claques, onde nem foi questionado.

7-Mesmo que assinalando projectos positivos como a formação, a provável equipa B, a redução do campeonato para 16 equipas, a centralização dos direitos televisivos, tudo isto soou a mais do mesmo, i.e. o mesmo que tem sido nos 18 meses de vida da sua Direção. Bla, bla, bla,..

8-E quando no fim parecia ter uma boa hipótese de dizer algo de louvável nas 6 semanas que viveu no combate ao Covid-19, espalhou-se no agradecimento que deveria ser para quem esteve ao seu lado no hospital militar, mas onde preferiu reverte-lo para os seus “jovens” colegas de Direção.

o OUTRO: Upssss!

EU: Tantas certezas absolutas (?) num mar de tiros no escuro e furos na exposição de intenções. E mais não digo!

An America in tears

It would be expected, but so bad … in the most powerful country?

What we can see is the petulance of men who are not leaders, and who have the impudence to spend the time making promises and giving so little to save and protect.

The blindness, arrogance and the lies of the “better days are coming soon”, are daily words that fly in the wind and encourage men with clay feet that live on the naivety of many, and are fated for a future judgment that history will tell. Taking care of their own is a liability of a real leadership.

As many others say, much more could have been done and much better.

And the most likely outcome is that not only America but the world, will still have to endure much much more, indeed,