Fernando Santos não me convence e com aqueles tiques nervosos também me põe nervoso.
O que penso é o mesmo que ouvi nalguns, senão todos comentadores, após o jogo: muitos jogadores fora das suas habituais posições, e eventuais proveitos de habituações criadas a serem desperdiçadas.
Mas como tenho opinião própria devo dizer que também não concordo com outros comentários que ouvi.
A defesa esteve bem, mas com a habitual sorte que tem beneficiado F.S. se não fosse a qualidade dos nossos representantes de campo andaríamos a comer pão ruim.
O meio campo e a linha avançada foi a tal mescla de asneiras posicionais a que já aludi com o valor e encanto da magia dos nossos jogadores, com um indiscutível realce para o melhor do mundo. Que grande joga de Cristiano!
E sem querer ser injusto nem azedo para com João Félix, um muito bom jogador e a prometer um futuro risonho, devo dizer que foi o que menos se justificou, e previa-se a sua substituição a qualquer momento.
Isto de jogar sem ponta-de-lança é de bradar aos céus. F.S. excluiu algumas hipóteses e convocou Dyego Sousa, mas só “para inglês ver”.
CR7 exige a presença de um ponta-de-lança e o jogo fica atrofiado e sem expressão, sem este elemento. E não fora o nosso Cristiano e poderíamos estar a choramingar.
De Bruno Fernandes poderia espremer-se muito mais sumo se jogasse no centro como lhe é habitual e retirá-lo desta posição é dar trunfos ao adversário e prejudicar a imagem do grande médio que tanto se evidenciou na época que terminou.
Deslocar a grande expressão de Bernardo Silva para o centro é ver o jogo de avessas, e desviar W. Carvalho para a esquerda é desvirtuá-lo e perder a visão e os passes de excelência deste elemento.
Uma confusão num jogo a pedir que F.S. continue a ir à missa e pedir que a sorte ou a grande qualidade dos nossos jogadores o continue a proteger!
Nota: O penalti suíço é uma mentira e ofensa à importância do VAR.